Como é possível perder-te
sem nunca te ter achado
nem na polpa dos meus dedos
se ter formado o afago
sem termos sido a cidade
nem termos rasgado pedras
sem descobrirmos a cor
nem o interior da erva.
Como é possível perder-te
sem nunca te ter achado
minha raiva de ternura
sem nunca te ter achado
nem na polpa dos meus dedos
se ter formado o afago
sem termos sido a cidade
nem termos rasgado pedras
sem descobrirmos a cor
nem o interior da erva.
Como é possível perder-te
sem nunca te ter achado
minha raiva de ternura
meu ódio de conhecer-te
minha alegria profunda.
Maria Teresa Horta
2 comentários:
o essencial é invizivel aos olhos. só se vê bem com o coração.
perder é a chave do recomeço. recomeçar é voltar a viver.
bjs
linda tua escrita
Olá...
Neste domingo, andei por aqui, fotografando os "loopings" das borboletas e sentindo o doce aroma das flores...
Parabéns, por toda esta Beleza, esta Paz e esta Luz que teu "refúgio encantado" oferece ao coração e à Alma!!
Abraço franciscano!
JJotaPoet@!
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