sensível ao toque de leves carícias
saí a reboque de tua malícia
mergulhei nos sargaços de teu oceano.
Ser sofisticado e cheio de artifícios,
quiseste transmutar-me à força
em frágil boneca de louça
na medida exata da frieza dôo teu luxo.
Juntei retalhos de mim
e enclausurei-me em tua torre de marfim.
Desvivi rigores de inverno
sem fogo, lareira ou agasalho
e enfim, desiludi-me dessa falta de lirismo
de teu excesso de senso prático.
Juntei os destroços, rompi o muro inimigo
colei os cacos e fiz-me boneca de plástico.
Agora, ecoa em meu ser a pergunta inquietante:
onde escondeste meus traços antigos
para eu recompor a boneca de antes?
saí a reboque de tua malícia
mergulhei nos sargaços de teu oceano.
Ser sofisticado e cheio de artifícios,
quiseste transmutar-me à força
em frágil boneca de louça
na medida exata da frieza dôo teu luxo.
Juntei retalhos de mim
e enclausurei-me em tua torre de marfim.
Desvivi rigores de inverno
sem fogo, lareira ou agasalho
e enfim, desiludi-me dessa falta de lirismo
de teu excesso de senso prático.
Juntei os destroços, rompi o muro inimigo
colei os cacos e fiz-me boneca de plástico.
Agora, ecoa em meu ser a pergunta inquietante:
onde escondeste meus traços antigos
para eu recompor a boneca de antes?
Esther Torinho
5 comentários:
O dia que passou, passou. Se agora é plástico, é plástico. Um abraço, Yayá.
Passando para desejar um doce amanhecer e parabenizar pelo belo poema da Esther que compartilhaste conosco.
Bjs
Nossaaa, que lindo ,AMEI!!!
Parabéns pelo blog.Cheguei até ele através do blog Belas Artes Médicas.
Abraço.
Que lindo, encantei-me querida .
Passei para deixar um abraço e desejar uma ótima semana.
Abraços do seu amigo,
forte!.. muito boa escolha..
beijos querida..
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