Não posso adiar o amor para outro século
não posso
ainda que o grito sufoque na garganta
ainda que o ódio estale e crepite e arda
sob as montanhas cinzentas
e montanhas cinzentas
não posso
ainda que o grito sufoque na garganta
ainda que o ódio estale e crepite e arda
sob as montanhas cinzentas
e montanhas cinzentas
Não posso adiar este braço
que é uma arma de dois gumes amor e ódio
que é uma arma de dois gumes amor e ódio
Não posso adiar
ainda que a noite pese séculos sobre as costas
e a aurora indecisa demore
não posso adiar para outro século a minha vida
nem o meu amor
nem o meu grito de libertação
ainda que a noite pese séculos sobre as costas
e a aurora indecisa demore
não posso adiar para outro século a minha vida
nem o meu amor
nem o meu grito de libertação
Não posso adiar o coração.
Antônio Ramos Rosa
2 comentários:
Hola amiga!
Lindo poema!
Quem dera tívessemos todos esta determinação e não digo adiar para o outro século, este está ainda muito longe.
Não devo adiar para o amanhã, para o fim de tarde, para outro instante, o que anseio agora.
Parabéns pelo blog! Tenha uma semana produtiva.
Bjs.
O coração não se anula, não se anula a vida. Tudo passa. Grite. Grite alto!
Boa semana, Borboleta!
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